O diabetes acontece quando há acúmulo de glicose no sangue por incapacidade das células de consumi-la para produção de energia.
Isso pode ocorrer principalmente de duas maneiras:
DIABETES TIPO 1 - Ocorre pela destruição das células pancreáticas que são responsáveis pela produção de insulina. Essa destruição é em geral um processo auto-imune (ou seja, os anti-corpos atuam contra o próprio corpo). O resultado é a ausência de insulina e a elevação da glicose sanguínea, chamada de hiperglicemia. O diabetes tipo 1 ocorre geralmente na juventude e deve ser tratado com reposição de insulina. Corresponde a apenas 10% dos caso de diabetes.
DIABETES TIPO 2 - Ocorre por diminuição na produção de insulina, mas principalmente por um mal funcionamento desta. Existe insulina, mas as células apresentam problemas em usá-la para captar a glicose. O diabetes tipo 2 ocorre em adultos, geralmente obesos e com história familiar positiva. O tratamento é feito com remédios que aumentam a afinidade das células pela insulina. Corresponde por mais de 80% dos casos de diabetes mellitus.
Com o tempo o paciente com diabetes 2 também apresenta lesão das suas células beta do pâncreas, passando a precisar também de insulina. Portanto, não se distingue o diabetes 1 do diabetes 2 apenas pela necessidade ou não de reposição de insulina.
Diagnóstico do diabetes mellitus
O diagnóstico do diabetes é normalmente realizado após 2 medições (em dias diferentes) da glicose sanguínea (glicemia) em jejum de 8 a 12 horas. Valores maiores ou iguais a 126 mg/ml, confirmados em 2 exames, indicam diabetes.
O valor normal é menor que 100 mg/dl. Pessoas com glicemia entre 100 e 125, apresentam sinais de resistência a insulina. Esta fase é o chamada de pré-diabetes. É o momento de fazer dieta, emagrecer e começar a praticar exercícios, para evitar a progressão da doença.
O exame de sangue deve ser feito preferencialmente em jejum, mas se o paciente apresenta sintomas de diabetes (descritos mais abaixo), um valor de glicose acima de 200mg/dl, mesmo que realizado sem jejum, também é indicativo de diabetes mellitus.
O exame correto para o diagnóstico é a analise de sangue. As fitinhas para avaliação de glicemia capilar são usadas para controle de diabéticos já em tratamento e não servem para estabelecer o diagnóstico. Obviamente, valores elevados nas fitinhas sugerem o diagnóstico, mas devem sempre ser confirmadas com análises de sangue.
Fatores de risco para diabetes mellitus
Isso pode ocorrer principalmente de duas maneiras:
DIABETES TIPO 1 - Ocorre pela destruição das células pancreáticas que são responsáveis pela produção de insulina. Essa destruição é em geral um processo auto-imune (ou seja, os anti-corpos atuam contra o próprio corpo). O resultado é a ausência de insulina e a elevação da glicose sanguínea, chamada de hiperglicemia. O diabetes tipo 1 ocorre geralmente na juventude e deve ser tratado com reposição de insulina. Corresponde a apenas 10% dos caso de diabetes.
DIABETES TIPO 2 - Ocorre por diminuição na produção de insulina, mas principalmente por um mal funcionamento desta. Existe insulina, mas as células apresentam problemas em usá-la para captar a glicose. O diabetes tipo 2 ocorre em adultos, geralmente obesos e com história familiar positiva. O tratamento é feito com remédios que aumentam a afinidade das células pela insulina. Corresponde por mais de 80% dos casos de diabetes mellitus.
Com o tempo o paciente com diabetes 2 também apresenta lesão das suas células beta do pâncreas, passando a precisar também de insulina. Portanto, não se distingue o diabetes 1 do diabetes 2 apenas pela necessidade ou não de reposição de insulina.
Diagnóstico do diabetes mellitus
O diagnóstico do diabetes é normalmente realizado após 2 medições (em dias diferentes) da glicose sanguínea (glicemia) em jejum de 8 a 12 horas. Valores maiores ou iguais a 126 mg/ml, confirmados em 2 exames, indicam diabetes.
O valor normal é menor que 100 mg/dl. Pessoas com glicemia entre 100 e 125, apresentam sinais de resistência a insulina. Esta fase é o chamada de pré-diabetes. É o momento de fazer dieta, emagrecer e começar a praticar exercícios, para evitar a progressão da doença.
O exame de sangue deve ser feito preferencialmente em jejum, mas se o paciente apresenta sintomas de diabetes (descritos mais abaixo), um valor de glicose acima de 200mg/dl, mesmo que realizado sem jejum, também é indicativo de diabetes mellitus.
O exame correto para o diagnóstico é a analise de sangue. As fitinhas para avaliação de glicemia capilar são usadas para controle de diabéticos já em tratamento e não servem para estabelecer o diagnóstico. Obviamente, valores elevados nas fitinhas sugerem o diagnóstico, mas devem sempre ser confirmadas com análises de sangue.
Fatores de risco para diabetes mellitus
· - Idade acima de 45 anos
· - sobrepeso ou obesidade ( IMC maior que 25 kg/m2)
· - História familiar de diabetes
· - Sedentarismo
· - Hipertensão
· - História prévia de diabetes gestacional
· - Glicemia maior que 100 mg/dl em jejum (pré-diabetes)
· - Ovário policístico
· - Colesterol elevado
· - Uso prolongado de medicamentos como corticóides, tacrolimus, ciclosporina e ácido nicotínico.
· - Tabagismo
· - Dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos e pobre em vegetais e frutas
Sintomas do diabetes
O diabetes mellitus nas fases iniciais pode ser assintomático. Os seus sintomas são normalmente relacionados ao excesso de açúcar no sangue:
- Sede: A hiperglicemia aumenta a osmolaridade do sangue e desencadeia o mecanismo de sede. O diabético, principalmente quando a glicemia está muito alta, bebe muita água e tem muita sede.
- Urina em excesso: Normalmente o rim não elimina glicose na urina, mas em situações de hiperglicemia, ele faz seu papel de órgão regulador do organismo: excreta o que está em excesso. Como não se pode urinar açúcar, para eliminar a glicose é preciso diluí-la em água, com isso, o volume de urina aumenta. O excesso de água perdido na urina causa desidratação e contribui ainda mais para a sede.
O diabetes mellitus nas fases iniciais pode ser assintomático. Os seus sintomas são normalmente relacionados ao excesso de açúcar no sangue:
- Sede: A hiperglicemia aumenta a osmolaridade do sangue e desencadeia o mecanismo de sede. O diabético, principalmente quando a glicemia está muito alta, bebe muita água e tem muita sede.
- Urina em excesso: Normalmente o rim não elimina glicose na urina, mas em situações de hiperglicemia, ele faz seu papel de órgão regulador do organismo: excreta o que está em excesso. Como não se pode urinar açúcar, para eliminar a glicose é preciso diluí-la em água, com isso, o volume de urina aumenta. O excesso de água perdido na urina causa desidratação e contribui ainda mais para a sede.
- Fome: Como as células não conseguem captar glicose, o corpo interpreta isso como um estado de falta de alimento e gera fome. O diabético bebe muita água e não mata sede. Come e não mata a fome.
- Emagrecimento: O diabetes é uma das causas de emagrecimento sem perda de apetite.
- Visão borrada: Níveis elevados de glicose também causam alterações na acuidade visual, que às vezes podem ser confundidos com miopia pelos pacientes.
Cetoacidose diabética
A cetoacidose diabética é uma complicação do diabetes tipo 1, devido a ausência de insulina. Como as células não recebem glicose, ela precisam arranjar outra fonte para gerar energia e não morrer. A solução é queimar gordura. O problema é que além de não gerar tanta energia como a glicose, a metabolização das gorduras gera uma quantidade imensa de ácidos (chamados de cetoácidos) levando a cetoacidose. O pH do sangue cai muito e pode chegar a níveis incompatíveis com a vida se não for tratado rapidamente.
Ocorre normalmente com glicemias maiores que 500 mg/dl
Estado hiperosmolar
O estado hiperosmolar é a complicação do diabetes 2 análoga a cetoacidose do diabetes 1. Como o problema não é a ausência da insulina, não ocorre a produção de cetoácidos, porém, a glicemia pode ultrapassar 1000 mg/dl. Tanta glicose deixa o sangue espesso e com uma osmolaridade elevadíssima podendo levar ao coma hiperosmolar.
Tanto a cetoacidose quanto o estado hiperosmolar têm quadro clínico semelhante. O doente apresenta desidratação grave, alterações do nível de consciência, respiração rápida e dor abdominal (estes dois últimos são mais comuns na cetoacidose).
Ambas são consideradas urgências médicas.
São normalmente desencadeados por má aderência ao tratamento, com descontrole da glicemia, mas também por infecções, uso de drogas, infartos, AVC e outros fatores de estresse.
Complicações do diabetes mellitus
O excesso de glicose sanguínea e as alterações metabólicas levam a um estado de inflamação crônica que propicia o aparecimento de todas as complicações à longo prazo do diabetes:
- Infarto do miocárdio
- AVC / Derrame
- Insuficiência renal- Cegueira- Insuficiência arterial e amputações de membros- Acometimento dos nervos periféricos- Úlceras de pele.- Síndrome do túnel do carpo
- Emagrecimento: O diabetes é uma das causas de emagrecimento sem perda de apetite.
- Visão borrada: Níveis elevados de glicose também causam alterações na acuidade visual, que às vezes podem ser confundidos com miopia pelos pacientes.
Cetoacidose diabética
A cetoacidose diabética é uma complicação do diabetes tipo 1, devido a ausência de insulina. Como as células não recebem glicose, ela precisam arranjar outra fonte para gerar energia e não morrer. A solução é queimar gordura. O problema é que além de não gerar tanta energia como a glicose, a metabolização das gorduras gera uma quantidade imensa de ácidos (chamados de cetoácidos) levando a cetoacidose. O pH do sangue cai muito e pode chegar a níveis incompatíveis com a vida se não for tratado rapidamente.
Ocorre normalmente com glicemias maiores que 500 mg/dl
Estado hiperosmolar
O estado hiperosmolar é a complicação do diabetes 2 análoga a cetoacidose do diabetes 1. Como o problema não é a ausência da insulina, não ocorre a produção de cetoácidos, porém, a glicemia pode ultrapassar 1000 mg/dl. Tanta glicose deixa o sangue espesso e com uma osmolaridade elevadíssima podendo levar ao coma hiperosmolar.
Tanto a cetoacidose quanto o estado hiperosmolar têm quadro clínico semelhante. O doente apresenta desidratação grave, alterações do nível de consciência, respiração rápida e dor abdominal (estes dois últimos são mais comuns na cetoacidose).
Ambas são consideradas urgências médicas.
São normalmente desencadeados por má aderência ao tratamento, com descontrole da glicemia, mas também por infecções, uso de drogas, infartos, AVC e outros fatores de estresse.
Complicações do diabetes mellitus
O excesso de glicose sanguínea e as alterações metabólicas levam a um estado de inflamação crônica que propicia o aparecimento de todas as complicações à longo prazo do diabetes:
- Infarto do miocárdio
- AVC / Derrame
- Insuficiência renal- Cegueira- Insuficiência arterial e amputações de membros- Acometimento dos nervos periféricos- Úlceras de pele.- Síndrome do túnel do carpo
Pé diabético |
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O pé diabético é uma complicação comum do diabetes mal tratado. A diminuição do aporte de sangue e a lesão dos nervos (neuropatia diabética) dos membros inferiores, diminuem a sensibilidade do pé e das pernas fazendo que o paciente lesione esta região sem sentir dor. A dor é um dos nossos principais mecanismos de defesa e nos indica que algo de errado está acontecendo. Os doentes com neuropatia diabética não notam quando há algo ferindo seus pés, por isso, não tomam as devidas providências para proteger a pele.
É comum a formação de úlceras e em casos avançados pode ser necessário amputação do membro devido a necrose.
O diabetes também é a principal causa de insuficiência renal no mundo. Pode não só levar o doente à diálise como também causar síndrome nefrótica pelo excesso de perda de proteínas na urina. O controle da proteinúria é um dos principais meios de evitar progressão da doença renal.
Uma imagem triste, mas comum, é a do paciente cego, com uma perna amputada, ligado à uma máquina de hemodiálise e que, depois de alguns anos, morre de infarto fulminante. Típico epílogo do diabético mal tratado.
É comum a formação de úlceras e em casos avançados pode ser necessário amputação do membro devido a necrose.
O diabetes também é a principal causa de insuficiência renal no mundo. Pode não só levar o doente à diálise como também causar síndrome nefrótica pelo excesso de perda de proteínas na urina. O controle da proteinúria é um dos principais meios de evitar progressão da doença renal.
Uma imagem triste, mas comum, é a do paciente cego, com uma perna amputada, ligado à uma máquina de hemodiálise e que, depois de alguns anos, morre de infarto fulminante. Típico epílogo do diabético mal tratado.
Quem escreve esses artigos, tenho que fazer uma citação no meu trabalho e gostei do artigo, mas não acho o nome do autor.
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