A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, que reveste desde a parede do nariz até os seios da face. Qualquer alteração nessa cavidade ou obstrução desses componentes do organismo pode gerar a rinosinusite, popularmente conhecida como sinusite.
Dentro do nariz existem os cornetos, responsáveis por purificar, aquecer e umidificar o ar que respiramos. Alterações externas (como de temperatura ou poluição do ar) e internas (emocional, estresse e alergia) afetam diretamente esses cornetos podendo provocar a rinosinusite. Ela pode causar febre, diminuição do olfato, dores de cabeça, além de outros sintomas que variam de pessoa para pessoa.
A primeira coisa que deve-se observar para detectar a ocorrência de uma rinosinusite é a existência de um muco, que é expelido quando a pessoa assoa o nariz ou o escorre pela garganta. Esse muco fica entre a garganta e o nariz e pode provocar dor de cabeça, tosse e febre.
No início o muco é transparente, mas com o tempo ganhará uma aparência mais consistente e mudará de cor (amarelada e esverdeada), nesse caso a pessoa já estará com sinusite e precisará tomar antibiótico.
Inicialmente a secreção translúcida pode ser confundida com início de gripe, mas passados sete a dez dias com a permanência do muco a pessoa estará com sinusite, mesmo que ela não tenha dor de cabeça.
A sinusite pode ocorrer dos dois lados da face, mas normalmente é unilateral, que pode ser na região etmoidal, frontal e maxilar.
Na criança provoca tosse e obstrução nasal podendo ter uma ocorrência maior do que nos adultos, já que os seios maxilares ainda não estão totalmente desenvolvidos. É preciso ficar atento quando a criança começa ter tosse repetitiva e obstrução nasal.
A dor provocada pela rinosinusite dependerá das terminações nervosas e da anatomia de cada nariz. Mesmo quando a pessoa não sente dor alguma, estando com secreção muco catarral por mais de uma semana, é importante procurar um médico, para que a sinusite não se torne crônica.
Na suspeita de uma rinosinusite é necessário procurar um médico. Para prevenir, é necessário, consumir pelo menos dois litros de água por dia para facilitar a eliminação das secreções, juntamente com o uso do soro fisiológico para a lavagem das narinas de duas a três vezes ao dia. Deve-se, ainda, evitar locais com ar refrigerado, pois esses aparelhos favorecem o ressecamento das mucosas nasais, dificultando a drenagem da secreção e possibilitando a disseminação de microorganismos.
Portanto, em épocas de tempo seco ou de temperaturas baixas devemos ficar atentos para lubrificar a fossa nasal, evitar o consumo de bebidas geladas e a exposição à friagem evitando, assim, o aparecimento dos sintomas rinosinusais.
Dra. Teresa M. Teixeira Cardoso
Otorrinolaringologista – CRM:27432
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